É uma instituição que provém em parte da imagem de massa de que a mulher é inferior e, portanto, um objeto para o homem.

A poligamia se manifesta principalmente em civilizações em que existem menos homens do que mulheres. Esse fator externo, por sua vez, é um sintoma do desenvolvimento interior distorcido da humanidade como um todo, assim como a escassez de mulheres. No caso da poligamia, a mulher passa a ser uma posse e não um ser em pé de igualdade.

A poligamia serve para permitir que o homem permaneça em seu estado emocional infantil. Parece ser um meio termo que combina duas atitudes incompatíveis, a de fugir da responsabilidade madura e o anseio espiritual pelo preenchimento por uma companhia e pelo prazer e êxtase que o relacionamento proporciona.

O homem polígamo sempre se revela à parceira até certo ponto, e não mais. Evidentemente ele pode revelar diferentes facetas a diferentes parceiras, mas isso nada tem a ver com riqueza de personalidade.