É uma política que precisa ser desenvolvida acima de tudo por todos que cultivam um canal para a inspiração divina.

Aqueles que não possuem eles mesmos tal canal não podem julgar sempre se isso é assim ou não. Essa falta de percepção pode ocorrer porque não querem saber, por motivos egoístas, ou por haver de fato uma “ignorância inocente”, se é que isso existe. Mas quanto mais pessoas estiverem seriamente motivadas a escolher seus líderes de acordo com essa consideração, tanto mais esses líderes serão efetivamente escolhidos.

Enquanto a humanidade não começar a conceber uma maneira totalmente diferente de se relacionar, não será possível instaurar-se a verdadeira paz, nem dividir as riquezas proporcionadas por Deus, e a justiça e a fraternidade continuarão sendo palavras vazias. As inter-relações entre os países são marcadas, mais que qualquer outro relacionamento, pelo sigilo, pela falsidade, pela ocultação. A franqueza entre os governos dos diversos países nem mesmo é considerada viável. Todos partem de um pressuposto: a opacidade é boa diplomacia.

É preciso haver vontade de se abrir e reconhecer que esse é o pré-requisito de uma vida de paz, alegria e harmonia entre todos os povos da terra. E isso precisa ser aprendido com esforço, da mesma maneira que acontece com as pessoas.