É resultado da hostilidade reprimida e, portanto, inconsciente.

A provocação é fortemente encorajada pela atitude de outra pessoa que tem o mesmo problema não reconhecido no seu interior.

Ele ou ela promove alguma coisa em nós para provocar a reação, que é semelhante àquela que tivemos ou temos por um dos pais. A mesma pessoa não vai reagir aos outros como reage a nós, porque somos nós quem constantemente fazemos provocações, reproduzindo, assim, condições semelhantes à nossa infância para que venhamos a nos corrigir.

Todas as tendências da criança em nós (medo, autopunição, frustração, raiva e hostilidade, retirada) provocam a outra pessoa onde ela é também imatura. Não importa saber quem começa a provocação, pois ela é uma reação em cadeia, um Círculo Vicioso. O importante é encontrarmos nossa própria provocação, talvez em resposta a uma provocação oculta da outra pessoa. Assim, vamos perceber porque fomos provocados, procurando a razão pela qual originalmente fomos feridos.

Se examinarmos essa razão, vamos diminuir nossa dor e não sentiremos necessidade de provocar o outro. Além disso, a necessidade de reproduzir a situação da infância diminui, e ganhamos distanciamento em relação às reações do outro que nos provoca.

A percepção da mutualidade da reação alivia a sensação de isolamento e culpa. Ao nos tornarmos maduros, afetaremos os outros de modo diferente, trazendo à tona também o que eles têm de maduro e íntegro.