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Veja: Eu Real, Nível mental, Sabedoria
Provém originalmente do Eu Real.
Quando permanecemos alienados de nós mesmos, nossa razão não funciona. O Eu Real é pura razão e puro amor. Também poderíamos dar a isso o nome de sabedoria. Uma coisa é inconcebível sem a outra. Não pode haver razão ou sabedoria sem amor, e vice-versa.
Por meio da experiência de muitas vidas, cada entidade aprende a desenvolver suas faculdades de razão (ver a causa e o efeito das suas ações) e vontade (autodisciplina; não ceder aos impulsos primitivos).
Quando a razão e a vontade erguem uma barricada em torno dos sentimentos para ficarem a salvo da criatividade autoperpetuadora negativa, elas também erigem uma outra barreira ao redor do processo autoperpetuador positivo. A razão e a vontade, em si mesmas, jamais podem injetar vitalidade na personalidade; tampouco podem trazer à personalidade a consciência do Núcleo Divino.
Em virtude do desenvolvimento da humanidade, um dos tipos comuns de personalidade é o tipo razão.
Este tipo conduz a sua vida principalmente pelo processo de raciocínio e com frequência negligencia as emoções. Ele as teme, bloqueia e, portanto, mutila a intuição pela sua suposta natureza "intangível". Ele se sente superior às pessoas do tipo emoção, e a sua vontade, que é necessariamente uma vontade egoísta, é usada principalmente a serviço de deduções feitas através do processo racional.
O tipo razão precisa ver como mutila sua personalidade, aprendendo a aceitar sua insegurança e a olhar para o seu orgulho, se quiser amar verdadeiramente. A humanidade há muito tempo vem colocando seu desenvolvimento sobre a razão e a vontade. Agora o homem tem que aprender a seguir na direção oposta àquela que tomou até aqui. Em vez de dominar, limitar, conter os sentimentos, ele precisa aprender a permiti-los na consciência, a aceitar a sua existência, a deixá-los estar e observá-los, a encontrá-los sem medo.