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Veja: Prazer
É a resposta que o bebê dá às situações de prazer que experimenta com seu corpo.
Os bebês sentem o prazer físico mais intensamente que a média dos adultos, porque não estão cobertos de culpas, vergonhas e falsas ideias. Portanto, suas motivações instintivas se manifestam com muito mais intensidade. No entanto, a experiência desse princípio do prazer é naturalmente autocentrada e subdesenvolvida, o que não a torna errada ou pecaminosa.
Todas as experiências da infância são influenciadas pelo princípio do prazer. Ele faz parte de todas as suas atividades, independente do que aconteça.
O tipo da experiência e as condições psíquicas com as quais a criança nasce influenciam suas atitudes com relação ao prazer. Assim, quando a criança é acariciada, alimentada, amada, ela sente intenso prazer físico no seu meio ambiente.
Se o desenvolvimento se der naturalmente, como indicado em definições anteriores, o movimento de busca exterior vai induzir a pessoa a direcionar as motivações do prazer para fora de si mesma, para o ambiente imediato da família, para o mundo exterior, e para o sexo oposto. Para isso, é necessária a integração entre Amor, Eros e Sexo, o que por sua vez é uma consequência de igual desenvolvimento do movimento, da consciência e da capacidade de experiência. No entanto, essa integração não ocorre quando existem tabus, medos e uma separação artificial dos impulsos instintivos, cuja existência impede esse desenvolvimento natural.
Palestra: 119