É a plena pulsação da vida. Está presente no universo e dentro de nós.

De fato, não existe essencialmente diferença entre o estado espiritual de bem-aventurança e o potencial humano para vivê-lo, a não ser em intensidade. O estado último de liberação do ser cósmico é o prazer total. Não é uma recompensa por alguém ter sido bom. É resultado natural de um ser unificado em harmonia consigo mesmo e com o universo.

Prazer, portanto, não é um passatempo da mente, mas um estado de bem-aventurança física e espiritual experimentado em cada partícula do corpo e da alma de uma pessoa, do ser externo e interno, com todas as sensações e faculdades vivas, despertas.

O prazer é nosso direito inato. Nele não há divisão e o ser pulsa em uníssono consigo mesmo e com o universo. O anseio pelo prazer é saudável, mas a maneira como tentamos conquistá-lo muitas vezes cria mais obstáculos do que ajuda, sobretudo quando estamos presos aos Círculos Viciosos sem querer abrir mão de todas as falsidades sutis e defesas destrutivas. Nesse caso, não abandonamos justamente o que nos impede de experimentá-lo.

O prazer solicita um estado de relaxamento interior, que não deve ser confundido com passividade, apatia, paralisia ou inércia.

Vários aspectos do prazer são tratados nas palestras: sua relação com o amor (174); com as emoções (177); com a bondade (159 e 164); com a dor (059q, 130, 160, 187); com a segurança (086); com a vulnerabilidade (139); os bloqueios ao prazer (177); o medo e o desejo de prazer (087q, 130, 148, 150, 155, 156q, 158, 170); o prazer quando se segue o ritmo da vida (177); compreensão do prazer (135).