Separatividade
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Veja: Ambivalência, Ansiedade, Parede interior

É a construção de uma parede ilusória que separa a mente consciente da inconsciente.

O homem luta tenazmente para não eliminar essa separação e, no entanto, ele só é impotente por causa dela. E somente por causa dessa separação ele é praticamente obrigado a atribuir sua infelicidade a poderes sombrios que parecem não ter nada a ver com ele. Assim, teme o mundo, bem como seu próprio ser interior.

Um dos objetivos do Pathwork é a eliminação dessa parede. Pouco a pouco, quando essas duas partes da individualidade se unem, fica evidente que sempre constituíram uma coisa só, mas depois foram artificialmente divididas; uma das partes foi “esquecida” e sua existência passou a ser negada.

O prazer da conquista do poder interno, que está presente na mente consciente e inconsciente, é fruto do uso da boa vontade aplicada na direção correta.

A parede nos separa da capacidade de sermos tocados pela experiência. O crescimento significa, entre outros aspectos, o adelgaçamento gradual até a eliminação final dessa película, para que o homem possa ter experiências diretas.

Sempre que a experiência nos toca, porque há emoções presentes, nos encolhemos amedrontados. Esse medo é uma conclusão errada. A experiência do prazer, assim como do desprazer, jamais pode nos fazer mal, a menos que acreditemos nisso. E só fará mal porque nos protegemos dela, nos fechamos a ela. É isso que faz mal.

Os estados de ansiedade que experimentamos decorrem exclusivamente do medo do prazer e do desprazer – em outras palavras, do medo de sermos tocados pela experiência e da construção de uma parede para nos protegermos dela.

Palestra: 159

159: A MANIFESTAÇÃO DA VIDA É A EXPRESSÃO DA ILUSÃO DUALISTA

ABC

Sentença do Guia “Normalmente, ao ouvir a palavra “experiência’, o homem pensa na experiência externa. É claro que não é este o significado. O verdadeiro significado é a experiência interna. Vocês sabem muito bem que é possível experimentar tudo que se pode conceber no mundo externo, porém se a experiência interior for impedida, a exterior significará muito pouco.” P. 191