Medo da atividade (e da passividade)
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Veja: Autoalienação

É o medo que emerge quando o homem não está em contato com o Eu Real.

Quando o homem bloqueia suas manifestações imediatas, sente medo da atividade, com todas as exigências que esta traz. O estado de não atividade, ou o estado estático, passa a parecer desejável, porque não faz qualquer exigência, não contém expectativas ou obrigações que o homem teme encarar.

É igualmente verdadeiro afirmar que quando o homem se identifica exclusivamente com seu ego, ou evita e menospreza a existência de uma parte mais universal em si mesmo, ele também tem, muitas vezes, um medo igual da passividade, pois o estado passivo, para ele, implica impotência, já que do outro lado da moeda, a atividade é rejeitada, temida e evitada. Nesse caso, a impotência é uma consequência natural, um resultado direto.

Se não agimos propositadamente no interesse das Leis Universais dentro de nós mesmos, ficamos impotentes; tornamo-nos vítimas de circunstâncias fora do nosso controle. Consequentemente, é comum o homem encontrar-se numa situação que, de um lado, evita a atividade por medo de não ser capaz de atender às suas exigências, e de outro, teme igualmente o estado passivo (mesmo sua versão saudável, porque fica tudo confuso), de modo que exacerba a atividade num plano diferente daquele em que deveria ser ativo, como forma de compensação.

Palestra: 146

146: O CONCEITO POSITIVO DA VIDA; O DESTEMOR DE AMAR; O EQUILÍBRIO ENTRE ATIVIDADE E PASSIVIDADE

ABC

Sentença do Guia “O fator decisivo não é com que um homem nasceu – vantagens e desvantagens, positivo ou negativo (do ponto de vista humano) – e sim o que o homem faz com isso.” P. 010