É a atitude de preencher a própria vida, preenchendo-se a si mesmo.

Para isso é preciso encontrar nossa vocação básica, desenvolvê-la, crescer nela e através dela, e cultivá-la em cada aspecto possível. Precisamos também encontrar e desenvolver todos os nossos potenciais e talentos individuais, bem como todas as potencialidades humanas em geral, com as quais cada ser humano é fundamentalmente dotado. Isto requer a construção da personalidade e a integração das partes que estão livres de obstruções com relação ao resto da personalidade. Para fazer isto, é essencial encontrar e transformar os próprios aspectos destrutivos que obstruem a verdadeira satisfação.

No autopreenchimento os princípios masculino e feminino de disciplina e força, e de autoentrega e desapego do self encontram-se e tornam-se um. Cada um ajuda o outro a se integrar mais completamente e harmoniosamente.

Através da força saudável, disciplina flexível, e autorresponsabilidade madura, a entidade se torna forte o suficiente para não temer a autoentrega, e sábia o bastante para não fazer isto indiscriminadamente. A personalidade encontra a força e disciplina requeridas para viver produtivamente em união, vivendo como indivíduo autossuficiente.

Um passo importante nessa direção é tornar-se ciente das próprias necessidades e de sua direção e força original. Quando isso ocorre. temos também uma percepção de como os outros são capazes ou estão desejosos de preenchê-las.

Se pudermos enfrentar estes fatos, sendo capazes primeiro de suportar a possível frustração da nossa vontade, então sabedoria e percepção da verdade irão ser nossa luz guia para sempre, mostrando-nos até que ponto é razoável e produtivo, em qualquer dado momento, ter, ou não, expectativas.

O uso do intelecto e da vontade para enxergar e entender o que está em nós mesmos e nos aceitarmos sem moralismo nos ajuda indiretamente a cultivar o processo de renovação e regeneração, que dará acesso à experiência direta de espontaneidade criativa que só o Eu Verdadeiro pode proporcionar.