Recomende:
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O divórcio não é necessariamente contra as Leis Espirituais. Dizer que o divórcio é sempre errado é uma generalização tão incorreta quanto dizer que ele é sempre certo.
Não existem regras fixas a esse respeito. Existem casos em que o divórcio é uma saída fácil, uma mera fuga. Há outros casos em que o divórcio é razoável, porque a decisão de casar foi tomada de modo imaturo, e a ambos os parceiros falta o desejo de preencher a responsabilidade do casamento em sua acepção verdadeira. Se apenas um dos dois - ou nenhum deles - está disposto, o divórcio é melhor do que ficarem juntos e transformar o casamento numa farsa. A menos que ambos queiram fazer essa viagem juntos, é melhor romper que deixar que um impeça o crescimento do outro. É melhor eliminar um engano do que ficar indefinidamente nele sem achar uma solução efetiva.
Não se deve, no entanto, deixar um casamento à toa. Mesmo que tenha sido um erro e não funcione, ou que não seja o casamento ideal, deve-se tentar encontrar as razões e fazer o melhor possível para identificar e talvez superar os obstáculos no caminho, se ambos estiverem desejosos, seja de que modo for. Poucas pessoas estão prontas e maduras o suficiente para ele. É possível tirar o maior proveito possível dos erros passados e aprender com eles.
Palestra: 044q