Mal
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Veja: Autoalienação, Bem, Consciência distorcida, Entorpecimento, Força satânica, Trevas

É resultado do entorpecimento e insensibilidade para com a própria dor e da confusão sobre a execução do controle, que se torna rígido onde deveria ser flexível.

O mecanismo de defesa da criança que se sente ferida, e que até pode ter sido útil para protegê-la, persiste, mesmo quando as condições que o geraram desapareceram. A criança também não consegue lidar com suas emoções contraditórias, por isso mantém a camada protetora contra o sentimento.

Existem três estágios de entorpecimento: o primeiro, para com o eu, como dispositivo de proteção, onde se evitam as respostas, impulsos e reações contraditórios; o segundo, para com os outros, e que se manifesta como indiferença passiva; o terceiro, a prática ativa da crueldade, onde se inflige dor a outros seres e se elimina a capacidade de sentir do infligidor.

É preciso encarar e superar o mal principalmente dentro do eu para depois lidar com ele fora. Do ponto de vista da energia, sua frequência é lenta e condensada. Do ponto de vista da consciência, o mal é alienação, é resultado da resistência ao Deus interior.

Essa resistência é o mal e gera o mal. Ela cria uma força malévola, porque obstrui o movimento permanente da verdade através da tríade do orgulho, teimosia e medo.

Resistir ao mal significa não encarar e aceitar o mal dentro de nós. Essa resistência gera um acúmulo de energia que pode resultar numa crise. Em longo prazo toda destruição é construtiva e serve à criação, sempre. Nesse sentido, o mal se torna remédio para sua própria superação. Quando ele se personaliza, entram em ação três princípios: a separação entre o eu que causa sofrimento e a vítima que o sofre é tão grande que aquele que causa a dor se ilude, acreditando que não foi afetado pelos efeitos adicionais dos seus atos; a materialidade, que assume tanto na esfera terrena como em outras esferas espirituais diabólicas como distorção da eternidade e na qual não há esperança possível; o princípio da confusão, da meia-verdade e de todas as variações que tenham conexão com isso, incluindo o uso distorcido da verdade. Esses três princípios contribuem para alienar a criação do Criador, objetivo último da força das trevas.

A aceitação do mal de maneira correta o incorpora e o reforma. Para tanto, é necessário admitir nossas atitudes destrutivas, o que traz alívio, e para conseguir isso precisamos: a) reconhecer que o mal não é uma força final e separada; b) entender sua natureza original e a possibilidade implícita que ele tem de se manifestar outra vez nessa forma original; c) orar para ter consciência da beleza, da integridade e da verdade em nós, além do mal.

Ao passar pelo processo de genuína transcendência do mal, recebemos de volta toda a vigorosa vitalidade que deixamos inativa para evitá-lo. Cada atitude de doação construtiva é uma imensa força vital que faz parte do esquema universal, afetando-o todo o tempo. O que precisamos fazer repetidamente é abrir espaço para a presença da nossa divindade, o que vai permitir encarar tudo o que existe em nós mesmos e perceber que o Eu Inferior é uma criação surgida do encontro da vida com a não vida, o que fragmenta a consciência.

Vários aspectos do mal são tratados nas palestras: luta entre o mal e o bem (248); conceito de mal (134); distorção como expressão do mal (248); controle do ego (134); mal em contraposição ao bem (222); inércia (244); materialismo (248); reciprocidade (185); personificação do mal (248); princípios do mal/confusão (248); separatividade (248); transcendência do mal (184).

248: TRÊS PRINCÍPIOS DAS FORÇAS DO MAL - PERSONIFICAÇÃO DO MAL
134: O CONCEITO DO MAL
222: TRANSFORMAÇÃO DO EU INFERIOR; SUMÁRIO DO ANO DE TRABALHO
244: "ESTAR NO MUNDO MAS NÃO SER DO MUNDO" - O MAL DA INÉRCIA
185: RECIPROCIDADE: LEI E PRINCÍPIO CÓSMICO
184: O SIGNIFICADO DO MAL E SUA TRANSCENDÊNCIA

Palestras: 021, 134, 162, 184, 185, 197, 203, 212, 222, 226, 244, 248

021: A QUEDA
134: O CONCEITO DO MAL
162: TRÊS NÍVEIS DE REALIDADE PARA GUIANÇA INTERIOR
184: O SIGNIFICADO DO MAL E SUA TRANSCENDÊNCIA
185: RECIPROCIDADE: LEI E PRINCÍPIO CÓSMICO
197: ENERGIA E CONSCIÊNCIA DISTORCIDAS - O MAL
203: INTERPENETRAÇÃO DA CENTELHA DE LUZ NAS REGIÕES EXTERIORES
212: A REIVINDICAÇÃO DA CAPACIDADE TOTAL DE GRANDEZA
222: TRANSFORMAÇÃO DO EU INFERIOR; SUMÁRIO DO ANO DE TRABALHO
226: A ABORDAGEM DO EU - PERDOAR-SE SEM TRANSIGIR COM O EU INFERIOR
244: "ESTAR NO MUNDO MAS NÃO SER DO MUNDO" - O MAL DA INÉRCIA
248: TRÊS PRINCÍPIOS DAS FORÇAS DO MAL - PERSONIFICAÇÃO DO MAL

ABC

Sentença do Guia “Pois bem, como pode ser ativado o eu interior? Ele não se ativa sozinho, pois reage apenas à consciência. Toda a consciência de vocês (exterior e interior) tem o poder de dirigir esse ser interior, com todos os seus maravilhosos recursos, sua inteligência e seu poder.” P. 134