É um estado de ser. Ela não é subproduto da personalidade, nem está ligada exclusivamente ao cérebro.

Imediatamente disponível para todo ser humano, em geral não é usada de maneira plena justamente nos pontos onde existem os maiores sofrimentos e conflitos: a identidade. Se a usarmos, mudanças significativas acontecerão. Nesse sentido, ela é um processo de despertar para algo que sempre esteve presente: acontecimentos psíquicos, acontecimentos exteriores, estados de ser do eu e dos outros, ligações e inter-relações entre pessoas e coisas, entre a consciência individual e cósmica.

O homem é constituído de diferentes níveis de consciência. Cada um deles representa um conjunto de atitudes, crenças e sentimentos, mas frequentemente estão em total desacordo uns com os outros. Expressam diferentes estágios de desenvolvimento ao longo da evolução. Esses estágios são: automatismo, percepção, compreensão e saber.

O fenômeno de expansão da consciência exige que, em primeiro lugar, prestemos atenção ao material que existe dentro de nós e que não utilizamos inteiramente. Ela é conhecimento, sentimento, capacidade de querer e seus produtos se manifestam como experiência concreta de vida.

Existem três estados diferentes de consciência humana:

a)aquele em que vivemos na fantasia;

b)aquele que vivemos com o objetivo de impressionar os outros;

c)aquele em que vivemos por causa de nós mesmos e fazemos as coisas em nome delas mesmas. Nesse último estado temos contato com nossas necessidades reais.