É aquela que percebe o propósito e a importância do serviço à consciência total de Cristo que se infiltra neste planeta.

Esse propósito vai mudar a vida, a consciência e os valores de uma maneira muito drástica para aqueles que estiverem dispostos a seguir esse movimento dinâmico e a ver a própria realização pessoal como ferramenta necessária ao serviço de expansão de outras consciências. Servir a uma causa maior vai limpar o que ainda resta de egoísmo e que nos torna temerosos.

O medo da entrega total a uma causa maior vem do egoísmo mesquinho. Entregar-se conscientemente ao movimento que varre todo o planeta é, em si mesmo, um processo de purificação. O novo enfoque da nova consciência implica tomar decisões de maneira totalmente nova, consultando sempre o Eu Superior e aprendendo a aguardar a resposta com serenidade e paciência.

A consciência expandida nunca é dogmática. Aceita aquilo que ainda não conhece. Mantém-se aberta ao influxo. Não deseja uma determinada resposta. Admite uma resposta que pode ser qualquer coisa, quer seja aquilo que é mais desejado ou totalmente o contrário, mas confia que o que virá será bom. Não tem opiniões fixas, se esvazia.

Na nova era os níveis inconscientes da personalidade serão incluídos e encarados, para fazer justiça ao processo que se desenvolve. Esse é um dos enfoques dos novos aspectos e valores que já começam a espalhar-se pelo planeta. Ela é, entre outras coisas, uma era de conexão e ligação sob muitos aspectos, em muitas áreas e muitos níveis. Basicamente, essa conexão ocorre nos níveis interiores, dentro da personalidade, mas também nos níveis exteriores.

As diferenças exteriores vão perder a importância. Os sistemas de crença exteriores não vão mais ser confundidos com a independência interior de espírito. As diferentes nacionalidades, lealdades e filiações religiosas não mais serão entendidas como se dessem ao homem o direito de expressar sua identidade pessoal, de modo que na culminância desse processo as nações, as religiões e todas essas diferenças vão desaparecer, sem que desapareçam a individualidade e a autoexpressão.