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Veja: Agora, Autodesprezo, Autovalor, Fator de rejeição, Leis do Processo Evolutivo
É o ato de honrar a manifestação divina que é.
É estar apto a fazer a distinção entre o modo doentio e o modo saudável – ou seja, entre o respeito por si mesmo e o amor próprio distorcido. Para amar a si mesmo é preciso conhecer a lei natural da evolução, mesmo ainda sem a capacidade de viver de acordo com ela, pois isso gera um clima interior de liberdade e veracidade, o que afeta diretamente o estado de prazer e alegria. Quando este é autêntico, a pessoa começa a se respeitar de modo a não mais passar por cima de certos aspectos da sua vida, aparentemente inquestionáveis.
O amor próprio pressupõe também a capacidade de mergulhar profundamente no agora para transcendê-lo. Independente das nossas circunstâncias atuais, ou do que sentimos, se o agora não for evitado, o resultado será uma fartura de substância vital, de alegria e de um profundo senso de finalidade que dará sentido a tudo o que fazemos – interna e externamente. O amor próprio saudável é a visão realista dos pontos fortes e fracos. É o respeito e gosto do eu, apesar das fraquezas, porque os pontos fortes foram reconhecidos e plenamente avaliados. Esse amor próprio aumenta em função da vontade infatigável e da execução do nosso desenvolvimento, trazendo à tona potenciais dormentes, eliminando conflitos interiores, livrando-nos de imperfeições.
Por tudo isso, o amor próprio saudável significa que o eu se sente livre, e sem restrições, para desfrutar das muitas facetas da vida à sua disposição.
Eva Pierrakos. Caminho para o Eu Real. São Paulo: Publicação Interna Pathwork São Paulo, 2012, Capítulo 16.
Palestras: 053, 150