É, em linhas gerais, uma forma de governo cuja manifestação e significado divinos são total liberdade de expressão e uso da divina abundância de acordo com o investimento pessoal.

Ao mesmo tempo, na manifestação divina, o sistema cuida daqueles que não são capazes ou, num nível mais profundo, que não querem assumir a responsabilidade por si mesmos. Esse sistema não sustenta, sentimentalmente, que essas pessoas devam obter os mesmos benefícios que aquelas que se empenham na vida, mas também não as explora para justificar o impulso de poder do governante.

Quanto maior desenvolvimento e liberdade, maiores os perigos de seu mau uso e distorção, na medida em que um pequeno número de pessoas mais fortes e mais determinadas queira impor desvantagens àquelas que não querem se defender.

Nesse caso, os exploradores tornam-se parasitas no sentido de usar os mais fracos em vez de ajudá-los a despertar, por meio de medidas justas e proporcionais. Eles jogam com as racionalizações dos comodistas e trapaceiros, tornando suas desculpas válidas, ao darem uma aparente justificação ao argumento de que este é um mundo injusto, e que os menos ambiciosos são vitimados pelos ambiciosos.