É o resultado de estar em contato com o eu mais profundo, alimentando contatos com o ser mais profundo de outra pessoa e funcionando adequadamente quando a vida solicitar respostas criativas.

Para estar em harmonia com a vida, primeiro invocamos deliberadamente os poderes dentro de nós mesmos. Saber que esses poderes existem, antes mesmo de tê-los experimentado completamente, deve ativá-los de alguma forma construtiva que possamos escolher, contanto que tenhamos declarado deliberadamente que realmente aceitamos a sua existência.

Para alcançar a imensa harmonia com o universo, com o nosso Eu Real e com os outros, é preciso também cultivar uma atitude geral interna compatível com os poderes superiores no âmago do nosso ser, o que significa ser totalmente construtivo em todos os nossos esforços, desejos e objetivos.

A harmonia é a base do amor e está intimamente relacionada à ordem, já que o ordenamento é um subproduto da harmonia divina.

A harmonia é regida pela Lei do Equilíbrio, que é integradora e que também significa a medida certa. O equilíbrio é uma manifestação divina, espontânea. É sanidade.

Todo universo em criação está em conformidade com o estado geral das entidades que vivem nessa esfera cósmica específica. Portanto, a harmonia das leis universais precisa, algumas vezes, ser expressa em sua aparente dureza. Sem esta dureza, a unificação não ocorreria. Isto não significa uma punição de um Deus arbitrário. Pelo contrário, é inerente às leis, que funcionam de acordo com as condições ambientais. Por exemplo, uma corrente elétrica vai se manifestar de um jeito num ambiente molhado e de outro num ambiente seco.

As forças potentes das leis universais são determinadas pelo "clima" que existe em qualquer momento específico. Em outras palavras, aquilo que fazemos com as leis determina a manifestação delas. Se isto é feito consciente ou inconscientemente, não faz diferença.

Assim, as leis podem às vezes ter um efeito benéfico e outras vezes, um efeito negativo temporário. Mas mesmo este último está destinado a estabelecer o equilíbrio, mais cedo ou mais tarde.