É o que se produz por não ter consciência do movimento de negação em relação à experiência expansiva, tornando-se inclinado a perdê-la rapidamente de novo, sem compreender o porquê. É resultado do amortecimento do centro vital.

A desesperança é tanto escapismo fantasista quanto desejo de que uma inteligência exterior venha cuidar de nós mesmos. Em ambos os casos, é possível evitar encarar facetas nada lisonjeiras que destroem a visão idealizada do eu. As duas coisas são lados de uma mesma moeda.

Todos aqueles que são externamente dominadores encontrarão dificuldade em lidar com a sua desesperança interna. De outro lado, quando se manifestar o apego externo ou a desesperança externa, que provoca em nós o sentimento de que nunca vamos obter o melhor da vida, procuremos entrar em contato com a atitude contrária que permanece escondida. As duas facetas devem estar na superfície, assim, podemos ter plena consciência delas.