Dor original
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Veja: Defesa, Mágoa falsa, Mágoa real, Necessidades insatisfeitas, Pseudossolução

É a dor e a frustração, com as quais a criança não consegue lidar, que são reprimidas. Elas dizem respeito às necessidades não preenchidas de amor maduro e são expulsas da consciência, mas ficam latentes na mente inconsciente. É então quando começam a se formar as imagens destrutivas e os mecanismos de defesa.

Quando a pseudossolução encontrada é o fechamento aos sentimentos, ao amor e à vida, trata-se de uma defesa contra a mágoa.

Quando a pseudossolução é a submissão, a fraqueza, a impotência, a dependência como meio de fazer alguém cuidar de nós, não necessariamente do ponto de vista material, mas emocional, trata-se também de uma solução míope e insatisfatória.

Quando a solução é a agressividade, afastamos as pessoas e as ferimos abertamente com nossa falsa superioridade.

Em todos os casos, magoamos os outros e, assim, infligimos uma dor ainda maior a nós mesmos, porque a mágoa provocada nos outros inevitavelmente traz consequências. Desse modo, as pseudossoluções, com as quais pretendíamos eliminar a dor original, só aumentam a dor.

As dores do início desta vida são essencialmente as mesmas que tivemos em vidas anteriores. O bloco de energia residual acumulada não somente atrai de novo os mesmos acontecimentos, mas também nos torna incapazes de encarar novas experiências de sentimentos de maneira livre e espiritualmente limpa.

Ficamos incapazes de deixar o novo sentimento viver em nós, de modo que ele é acrescentado ao reservatório de resíduos.

Se o reservatório residual específico for esvaziado e vivenciarmos plenamente o que foi acumulado no passado, o fluxo do nosso ser passa a lidar com novas dores de modo muito diferente.

Palestras: 100, 191

100: ENFRENTANDO A DOR DOS PADRÕES DESTRUTIVOS
191: EXPERIÊNCIA INTERIOR E EXTERIOR

ABC

Sentença do Guia “A jornada para a crença positiva, a fé nas possibilidades de desdobramentos positivos exige um período de crescimento, um período de amadurecimento. Essa necessidade existe simplesmente porque seus processos mentais estão tão acostumados a acreditar no negativo que precisam ser reajustados.” P.236