Fusão espiritual
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Veja: Bloqueios, Estado de bem-aventurança, Júbilo, Proximidade

É a experiência jubilosa de unificação e apreensão do sentido de eternidade que existe na união sexual.

Os bloqueios a essa experiência existem porque a criança no interior da personalidade adulta ainda procura o seu próprio modo de satisfação. Ela procura mais um pai ou mãe cuidadosos, do que uma outra pessoa específica. Busca também o tipo meramente receptivo de proximidade. Se a fusão é buscada com tais motivações ela nunca pode acontecer.

A pessoa que deseja uma união tão imatura vive numa rotina de frustração perpétua que então parece justificar a sua precaução, o seu retraímento e a sua negatividade. O movimento em direção à proximidade é interrompido e é gerado um movimento contrário que causa um curto-circuito. O curto-circuito é então experimentado como um bloqueio involuntário, inibição e amortecimento.

A experiência da fusão depende da unificação interna dos indivíduos em questão e, portanto, das atitudes em todos os níveis do seu ser. Se a experiência sexual é uma expressão dos níveis físico, emocional, mental e espiritual, e se esses níveis estão unificados uns com os outros sem qualquer conflito, então as pessoas que expressam seu ser em todos esses níveis de acordo com a lei espiritual, têm uma experiência sexual tão completa, preenchedora, rica, jubilosa, nutritiva, sustentadora, ampliadora e reminiscente de realidade espiritual como qualquer experiência humana pode ser.

Nessa experiência bem-aventurada de total união, a realização transcende a satisfação e o enriquecimento pessoal. Esses indivíduos estão também cumprindo uma tarefa no universo, pois quanto mais completos o seu contentamento, seu prazer, felicidade e êxtase mais poder criativo adicionam eles ao reservatório universal.

Palestra: 207

207: O SIMBOLISMO ESPIRITUAL E O SIGNIFICADO DA SEXUALIDADE

ABC

Sentença do Guia “Toda a dor e a frustração por que passa o ser humano comum no decorrer da vida é resultado exclusivo do fato de ele não conhecer sua verdadeira identidade.” P. 163