Energia de transformação
Recomende:

Veja: Foco, Meditação, Paciência, Tempo

É um direcionamento do fluxo energético instituído pelo eu, que está agora em um estado de consciência muito maior e sabe o que faz e por que faz.

Mas recriar ou criar nessa direção não pode jamais ser um ato de obstinação. Passamos por um caminho estreito, mas altamente compensador, de olhar para nossas obstruções, encarando-as. A concentração construtiva (e isso é muito diferente de uma atitude sentimentalóide) nos nossos aspectos não desenvolvidos significa que estamos cumprindo a tarefa que nos trouxe a este mundo; significa que nos unificamos para poder manifestar o forte poder criativo e usá-lo em nossa vida de maneira consciente e propositada.

A meditação é uma ferramenta para o exercício do nosso poder de (re)criar. Assim, a criação e a recriação são basicamente uma questão de foco. Para criar a partir do ser interior, o foco precisa ser relaxado.

A criação a partir do nível do ego será um foco tenso, gerador de ansiedade. Se for um foco interior, relaxado, será relaxado exatamente porque não pulamos qualquer etapa. Um segundo aspecto importante da recriação é o elemento tempo com que precisamos lidar no nível do ego. A impaciência é outra distorção de um estado mais completo de consciência, no qual a criação é imediata. Parte do processo criativo é a paciência para deixar fluir, para que aprendamos a confiar e deixar que a vida nos devolva o que demos a ela. E isso exige um período de espera, para que a semente cresça.

O processo de recriação se desenvolve cada vez mais, quando a personalidade do ego se une a outros aspectos do eu que, anteriormente, não se manifestavam na superfície. Quanto mais isso acontecer, tanto mais alegremente (re)criaremos.

Palestra: 208

208: A CAPACIDADE INATA DO HOMEM PARA CRIAR

ABC

Sentença do Guia “Qualquer coisa que não seja reconhecida no homem e que está em desacordo com as leis espirituais é como um bloqueio que nós não conseguimos penetrar. Toda opinião obstinada é um desses bloqueios.” P. 008