Eu Superficial
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Veja: Personalidade, Valores aparentes

É o nível superficial da personalidade, que se distingue do Eu Real.

O nosso Eu Superficial pode praticar um ato que é correto por todas as normas conhecidas. No entanto, nos sentimos confusos e ansiosos. Por outro lado, a linha de ação oposta é claramente destrutiva, e embora queiramos segui-la, não o fazemos porque não queremos causar mal aos outros. Ficamos, portanto, divididos. Isso indica que as duas alternativas têm origem na visão do Eu Superficial.

Isso também pode ser verdadeiro, quando duas alternativas, que não parecem ser particularmente construtivas ou destrutivas, nos deixam igualmente insatisfeitos. Nos dois casos ficamos confusos, porque o Eu Real está encoberto e todas as alternativas ao nosso alcance vêm das camadas exteriores da personalidade.

O Eu Superficial gera sentimentos superficiais, intelectuais, que meramente recitam e repetem, seja ensinamentos de outra pessoa ou experiências anteriores genuínas da própria pessoa. As superposições ocultam o Eu Verdadeiro. Isso é óbvio. E elas ocorrem porque a vontade manipula a mente. Sem a mente para decidir e a vontade para ir até o fim com o processo, não poderia ocorrer qualquer superposição. Fazemos a superposição porque lutamos por felicidade, reconhecimento, mesmo no próprio processo de desenvolvimento espiritual.

O estado de vir a ser é luta. Se não se está no estado de vir a ser, não existe luta e, portanto, não há perigo de confusão e sofrimento. Se o intelecto pode ser dirigido, manipulado, e é governado pela vontade, o Eu Verdadeiro não pode. O Eu Verdadeiro é muito mais inteligente, construtivo e confiável. Ele simplesmente está lá como a verdade única, sem qualquer questão ou dúvida.

Palestras: 094, 104

094: O EU VERDADEIRO VERSUS OS NÍVEIS SUPERFICIAIS DA PERSONALIDADE; PECADO E NEUROSE; CONCEITOS DIVIDIDOS QUE GERAM CONFUSÃO
104: O INTELECTO E A VONTADE COMO INSTRUMENTOS OU OBSTÁCULO DA AUTO-REALIZAÇÃO

ABC

Sentença do Guia “Pois bem, o que fazer para mudar os sentimentos mais recônditos? Esse é o problema! É por aí que precisamos começar, é aí que preciso mostrar o caminho, o que fazer. Em primeiro lugar, meus amigos, vocês não podem mudar nada enquanto não souberem o que está de fato em vocês!” P. 025