É uma imagem de massa peculiar sobre o elemento assustador da morte. Essa imagem está profundamente impressa em todas as almas que chegam repetidamente à esfera terrena.

Quando um indivíduo atravessa o evento, em si mesmo liberador, de largar o corpo material, essa imagem de massa produz tal medo que ele fica tenso e ansioso demais para registrar o evento de morrer em total consciência.

Além do mais, existe o fato de que seu intelecto consciente ignora os fatores da morte, mas encontra um elemento desconhecido sobre ela. Seu medo o deixa meio anestesiado. Assim, a verdade não consegue ser impressa nele. Aquilo que experienciou é meio vago devido ao nível baixo de consciência naquele momento. E, obviamente, o pouco que ficou registrado é facilmente esquecido, pois a memória também depende de um estado mental livre, que não esteja obstruído pelo medo, ou por preconceitos e concepções errôneas.

O pouco que a alma consegue lembrar é rapidamente apagado pela força da imagem de massa, que mais uma vez exerce seu efeito sobre o indivíduo. A imagem de massa não pode ser apagada, quando a verdade não é experienciada em total consciência. E o medo bloqueia essa experiência plena. Mas, com cada repetição, um pouco mais da verdade penetra; até que, vagarosa, mas seguramente, a alma se livra desse medo e se torna bastante relaxada quanto à transição, tão relaxada como quando vamos dormir a noite, ou tão relaxada como quando começamos uma nova fase de nossa vida pela qual ansiamos e que não nos causa nenhuma apreensão.