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Veja: Centro interior, Medo da morte, Mundo interior
Significa renunciar à autodireção final.
Quando um ser morre, aquilo que está vivo se retira para o mundo interior. A morte é resultado de, em algum lugar e de algum modo, o ser humano rejeitar aspectos da vida, como sentir, respirar, movimentar-se. O processo de envelhecimento é manifestação e efeito do amortecimento do centro interior.
As diferentes formas que o processo de morrer assume variam e dependem do cumprimento da tarefa da personalidade. Quando o ser interior permear a personalidade exterior, a tarefa será cumprida. Neste caso, a personalidade humana não terá apenas tido uma vida muito completa, mas os fluxos de fluído e energia da entidade divina se retiram gradualmente. A energia retrocede, as forças de vida puxam para dentro do mundo real, eterno e infinito da criação. Isto causa uma deterioração vagarosa, tardia e orgânica, no que se refere ao corpo.
Quando o cumprimento completo foi atingido, o processo é tão orgânico, tão natural, que não há medo ou dor nele envolvidos, já que a personalidade desenvolveu um senso muito forte de continuidade de toda a vida. Nesse caso, a morte é compreendida como outro passo de libertação e expansão. Não é temida, nem desejada como um escape final das dificuldades da vida que não são resolvidas como consequência da teimosia da personalidade contra abrir-se e contra colocar a mente em uma direção diferente.
À medida que as forças de vida física e biológica deixam o corpo, apenas vida mais plena emerge. Mas isto só ocorre quando a personalidade aprende a se sintonizar com o ser interior e a seguir a sua orientação, e quando está em harmonia com ele em consequência de se concentrar no aspecto da alma a ser purificado.