É, em sentido amplo, tudo que se opõe ao princípio do prazer. Também significa perda, mudança e o medo aterrorizante do desconhecido, que pode, na realidade, conter algo melhor que o estado em que nos encontramos agora. A morte é resultado de, em algum lugar e de algum modo, não querer viver, rejeitar aspectos da vida, como sentir, respirar, movimentar-se. Se e quando uma entidade, em sua evolução, atinge o ponto em que abraça e aceita a vida totalmente, com todos os seus aspectos, a morte deixa de existir.

O processo de entorpecimento não pode ser interrompido de uma só vez. É algo que acontece gradualmente, pouco a pouco, até o processo de morte ser eliminado. A morte física é parte integrada da vida, e a atitude com relação a ela determina a capacidade de viver e experimentar o prazer. Para aqueles que não têm medo de viver plenamente, de buscar o que está fora e não mais preservar o pequeno eu, a morte é a glória que a união nesta terra pode ser.

Vários aspectos da morte são tratados nas palestras: contato com pessoas mortas (065q e 146q); modo de lidar com a morte (081); morte e dualidade (123); medo da morte (031, 123, 130, 158, 168q, 226, 230); relação da morte com a (in)felicidade (126); relação da morte com a vida (123, 130, 157); vida após a morte (006q); morte de animais (042q); morte de bebês (034); morte dos judeus na Segunda Guerra Mundial (041 e 083q); percepção e relação com a morte (117); morte espiritual (002 e 007); relação entre o medo do inconsciente, o medo de amar o sexo oposto e o medo da morte (123); morte e experiência reencarnatória (230).