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Veja: Imagem do cristianismo, Religião
É resultado de um movimento religioso que historicamente se coloca em oposição ao cristianismo. Essa divisão apenas reedita a dualidade que se manifesta desde a queda dos anjos, ao contrário da união que é o anseio do mundo espiritual.
A cisão entre judeus e cristãos tem uma explicação. Houve uma época em que os judeus eram os únicos que adoravam o Criador como único Deus e que estavam em contato com Ele e procuravam seguir Seus mandamentos e leis. Esta bela realidade foi distorcida quando o Eu Inferior entrou em cena. Apareceram, então, o orgulho, a arrogância e a superioridade em relação àqueles que não pertenciam à comunidade e, por extensão, à fé judaica.
Jesus Cristo nasceu judeu. Ele somente poderia se manifestar entre o povo que adorava a esse Deus único. Em termos coletivos o teste estava em Jesus ser reconhecido sendo quem era, o que exigiria dos judeus superar o orgulho pessoal, os impulsos de poder, o interesse próprio, o oportunismo em causa própria. Se isso tivesse acontecido, jamais poderia ter sobrevindo a cisão entre judaísmo e cristianismo.
Uma vez ocorrida a separação, os pagãos deram ouvidos à nova mensagem e a aceitaram e, com o passar do tempo, havia mais seguidores de Cristo entre os pagãos do que entre os judeus. A atitude dos pagãos em relação aos judeus foi, em grande medida, uma resposta à inferioridade que era atribuída a eles pelas pessoas que alegavam ser portadoras do amor de Deus e da palavra de Deus.
Os valores do judaísmo em oposição ao cristianismo vêm se reproduzindo entre os judeus, tanto como indivíduos quanto como movimento coletivo.