É a imagem que fomenta a crença da necessidade de sofrer.

A influência difusa dessa imagem existe há muitos séculos e postula que o homem é bom e infeliz, ou mau e feliz. Essa falácia tem resultados trágicos, que aumentam a cada geração e suas raízes na psique humana são mais profundas e sutis do que se pode avaliar através da mera consideração das crenças e opiniões conscientes.

As convicções sobre a inevitabilidade do sofrimento, da sua virtude, enquanto a satisfação tem uma conotação pecaminosa, gera uma forte corrente negativa em relação à satisfação, por mais que o desejo seja imperioso, e a pessoa acaba não ousando buscar a felicidade, com medo de colher apenas decepção. Existe uma sabotagem sutil, mas clara, da própria realização do desejo.

Depois de aprender a renunciar à vontade do eu infantil, o passo seguinte para lidar com essa imagem de massa é a percepção de que o sofrimento não é necessário. E isso não em uma vida posterior, mas em qualquer ocasião em que o homem tenha alcançado esse entendimento.