É um estado conhecido pela alma que reconhece sua divindade, seu poder de criar mundos e recriar o eu de milhares de formas jubilosas, de desfazer essas formas e criá-las novamente.

Esse estado de onipotência é vagamente percebido de forma distorcida, como a perfeição e a imortalidade, pela personalidade consciente. Quando essa mensagem do Eu Superior é distorcida, sua manifestação é a alegação infantil de onipotência que existe nos bebês e também nos aspectos infantis do adulto.

Nesse estado imaturo, a vontade egoísta exige onipotência total: o querer é exclusivamente do nosso jeito, sem obstáculos nem demora, custe o que custar aos outros. Nossa vontade precisa ser satisfeita imediatamente, sejam quais forem as consequências.

Esse senso de onipotência da personalidade exterior é a vontade de obter soluções mágicas que deveriam eliminar a necessidade de lidar com a realidade atual, criada pelo eu, como por exemplo, a necessidade de lidar com a frustração, a dor, as dificuldades, o esforço, de aprender com eles, crescer através deles, etc.