São originários de compulsões que, por sua vez, se originam de falsos conceitos, de imagens, da falta de confiança em nós mesmos, da nossa autoimagem idealizada e do reservatório de pseudossoluções.

Para lidar com os impulsos precisamos de ajuda. O modo de ensejar uma resposta positiva é querer; precisamos querer ser autênticos e mudar. E precisamos orar para que o divino interior, que opera dentro da alma, torne a mudança possível. Depois, precisamos esperar com confiança que a mudança ocorra. Essa é a condição prévia indispensável à mudança.

Essa fé que a mudança virá, quando estivermos totalmente dispostos a ver a verdade, pode ser adquirida. Não é uma atitude infantil de querer que uma autoridade faça o trabalho em nosso lugar. Muito ao contrário.

Essa abordagem concilia as atitudes da responsabilidade adulta, que age no sentido de encarar a responsabilidade, de querer a verdade e a mudança, de expor a vergonha oculta, e a atitude receptiva, quando o ego conhece suas limitações. Nessa atitude receptiva, deixamos Deus entrar na alma, vindo lá do nosso próprio íntimo. Nós nos abrimos para que isso aconteça. Quando essa atitude é adotada, a mudança se torna uma realidade viva.