Instintos
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Veja: Percepção, Repressão

É a percepção do que não é material.

O instinto é mais desenvolvido nos animais, porque neles o intelecto é menos desenvolvido do que nos homens. No homem, os impulsos e instintos potencialmente produtivos e vitais, caso se desenvolvam à luz da consciência, são frustrados devido à ignorância inconsciente que o leva a acreditar que a forma presente é a forma final.

Essa frustração do instinto é uma faceta da repressão ao Eu Inferior. O homem, erroneamente, teme que seus instintos, ainda não desenvolvidos e primitivos, o levem a desviar-se do caminho, quando na realidade o fato de tornar-se consciente deles só vai trazer maior sintonia com o desenvolvimento atingido.

Quando encaramos nossos instintos, até então primitivos e ocultos, quando superamos o medo irracional e a vergonha de agir assim, deixamos esses sentimentos para trás e podemos avançar.

Nesse momento, podemos nos relacionar de verdade. A nova pessoa que buscamos já não precisará substituir nosso pai ou nossa mãe. Nesse momento, além de atingirmos novos patamares de satisfação, plenitude de vida e contentamento, nossas atividades produtivas também atingirão um novo nível e serão executadas em paz e harmonia.

A tensão, a frustração e a irritação deixarão nosso sistema psíquico, pois resultam de instintos que não somos capazes de aceitar ainda e, por isso, temos medo e fugimos deles.

Eva Pierrakos. Entrega ao Deus interior. O Pathwork no nível da alma. São Paulo: Cultrix, 1997, Capítulo 8.

Palestras: 006q, 116, 119, 149

006: DEUS: IMAGEM DE PAI; O TERCEIRO REINO: MATÉRIA
116: ALCANÇANDO O CENTRO ESPIRITUAL – A LUTA ENTRE O EU INFERIOR E A CONSCIÊNCIA SUPERPOSTA
119: MOVIMENTO, CONSCIÊNCIA, O PRINCÍPIO DO PRAZER COMO ESSÊNCIA DA VIDA
149: ATRAÇÃO CÓSMICA PARA EVOLUÇÃO

ABC

Sentença do Guia “A vida envia um chamado; ela faz uma exigência a cada indivíduo. A maioria das pessoas sentem esse chamado. Apenas à medida que se torna consciente das suas próprias ilusões é que você pode simultaneamente tornar-se mais consciente da verdade que está dentro de você mesmo e, portanto, da vida.” P. 145