É uma manifestação direta da consciência e faz parte da organização da vida. Relaciona-se diretamente com a determinação e o amor. O amor não pode preencher o nosso ser, se não observarmos nossas percepções errôneas. As imagens limitam nossa percepção e nos colocam num molde limitado, por mais conscientemente que nos esforcemos. Elas diminuem a nossa consciência e a sensação de estarmos vivos.

A percepção traz à tona subterfúgios, racionalizações, justificativas, autoenganos, que servem para negar o automatismo cego e precisam ser implacavelmente expostos, investigados e abandonados.

A passagem do automatismo para a percepção é uma das mais difíceis para o homem. Nesse caso, percepção significa reconhecer limitações, enfrentar conclusões erradas, emoções destrutivas, mecanismos que vão contra a própria pessoa, falta de integridade em seu sentido mais amplo.

Assim, a percepção está intimamente conectada com a reação emocional e com a expressão. Quando esse trio funciona de maneira saudável, verdadeira, real, os relacionamentos e todas as ações empreendidas serão frutíferos e prazerosos e vice-versa; se funcionar de modo distorcido, irrealista e desarmônico, acarretará desprazer e não realização.

Vários aspectos da percepção são tratados nas palestras: sua relação com a consciência (115); com a reação emocional (166); percepção nos relacionamentos (166); autopercepção (166).