É o instinto que objetiva conquistar, manter, preservar, melhorar a vida. Por sua própria natureza, ele atua contra tudo o que destrói a vida ou a segurança de viver.

Do ponto de vista da alma, quando a insegurança emocional (presente em algum grau em toda criança) é combatida destrutivamente, o instinto de autopreservação é distorcido. O sentimento irracional de enorme ameaça é sinal da distorção do instinto de autopreservação em ação, lutando pela “segurança da alma” ou pela segurança emocional.

Em vez de investigarmos os erros que cometemos, obrigamos os outros a nos dar segurança, ou seja, combatemos a insegurança emocional contendo e represando as forças da alma, porque isso nos parece proteção.

Quando é saudável, o instinto de autopreservação leva a pessoa a deixar de restringir a atividade. Na distorção, a atividade interior ou exterior não é tentada. Essa deformação conforma atitudes internas que prendem como avareza, mesquinharia, rigidez, preconceito, ideias pré-concebidas.

A perversão desse instinto é muitas vezes usada para justificar a resistência à mudança. A distorção do instinto de autopreservação leva a alma a adotar a pseudossolução da busca do poder, com todas as suas exigências, agressividade e impulso do poder.