É uma pseudossolução da autoimagem idealizada que apresenta a distorção do poder. Como distorção do instinto de autopreservação, a agressão implica a adoção de certas atitudes mantidas rigidamente, tais como agressividade, hostilidade, impulso do poder, necessidade de triunfar sobre os outros, competitividade, exigências exageradas como medida de proteção contra a vulnerabilidade do aspecto de submissão que está por trás.

A autoimagem idealizada é configurada de acordo com essas atitudes que se transformam em tendências. Por se tratar de uma pseudossolução, a agressão causa dor e insatisfação. Ela é uma corrente de força usada por aqueles que acreditam que o mundo inteiro é hostil e veem nela o único meio pelo qual podem obter a felicidade que desejam. No entanto, o resultado é o oposto, pois é certo que irão antagonizar pessoas para que estas se tornem hostis, o que reforçará suas conclusões errôneas. Não notam que eles próprios causam tais condições e estão constantemente agravando-as.

A agressão pode também ser uma resposta positiva, quando mantém e resguarda a vida diante de perigos reais, não apenas físicos, mas qualquer ameaça ao crescimento saudável da pessoa. Sentimentos agressivos são fruto das limitações humanas e precisam ser aceitos. Pode-se lidar melhor com eles, fazendo contato com a ferida que eles ocultam de ter sido rejeitado e não amado.

Vários aspectos da agressão são tratados nas palestras: como pseudossolução (084); sua relação com a corrente de força (077 e 170); agressão positiva (080 e 250); a relação da agressão com o poder (084 e 086).