Medo da vida
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Veja: Ego, Eu Real, Medo da morte

É a contrapartida do medo da morte.

Quem quer que tema a vida teme a morte, e quem quer que tema a morte teme a vida, porque na realidade elas são a mesma coisa. Esta afirmação também só pode ser verdadeiramente compreendida, quando a pessoa experimenta o Eu Real que reconcilia todos os opostos aparentes. Então a pessoa vê que vida e morte são duas faces de certa manifestação de consciência, nem mais nem menos.

O medo da vida é justificado quando o senso de identificação da pessoa está ligado exclusivamente ao ego, pois a capacidade do ego em lidar com a vida e de viver a vida produtivamente é extremamente limitada. De fato, ela é totalmente insuficiente e faz o indivíduo se sentir incerto, inseguro, inadequado.

O Eu Real, por outro lado, sempre tem respostas, sempre tem soluções, não importa qual seja o problema; ele sempre faz de qualquer experiência - não importa quão desnecessária e fútil ela possa parecer a princípio - um degrau profundamente significativo em direção a uma expansão maior. Ele aumenta a experiência de vida e de realização dos potenciais inerentes da pessoa. Tem, portanto, a capacidade de nos tornar mais vivos, mais realizados, e cada vez mais fortes.

Palestras: 147, 158

147: A NATUREZA DA VIDA E A NATUREZA DO HOMEM
158: A COOPERAÇÃO OU OBSTRUÇÃO DO EGO AO EU REAL

ABC

Sentença do Guia “Aquilo que eu já sou, seja o que for, eu quero dedicar à vida. Eu deliberadamente quero que a vida faça uso do melhor daquilo que eu tenho e sou.” P. 138