São aqueles instintos construtivos que os homens tratam como se não fossem: a intuição e a força erótica e sexual.

Com relação à intuição, as pessoas têm medo, porque a mensagem recebida pode ser fora do comum. Querem evitar comparar os dois lados e tomar uma decisão. Temem o risco da desaprovação, se seguirem a intuição. Isso acontece com muita frequência.

Com relação ao instinto sexual e erótico, por natureza, totalmente criativo e gerador de união, se seu crescimento for frustrado, predomina sua versão imatura.

A ênfase da sociedade em seu aspecto pecaminoso faz com que ele continue autocentrado, oculto, e sua expressão, quando existe, é autocentrada, enquanto a pessoa se sente culpada e pecadora – muitas vezes sem perceber essas emoções.

Se as normas da sociedade pelo menos se voltassem para o verdadeiro “mal”, elas dariam ênfase a todos os tipos de autocentrismo como algo destrutivo, e à necessidade de superar essa separação.

Quando o instinto criativo é frustrado, a satisfação emocional fica obstruída e prejudicada, a capacidade de relacionar-se é afetada, e, além disso, há uma paralisia da força vital geral, com seus efeitos curadores, regeneradores. Isso se aplica não apenas aos casos extremos; de maneira mais sutil, também pode se aplicar às pessoas mais esclarecidas, que jamais sonhariam que têm desejos inconscientes desse tipo.

A influência destrutiva desse fator se manifesta muitas vezes como um distúrbio da relação entre os sexos. Esse distúrbio pode ser tão sutil e oculto quanto o conceito errado a esse respeito. Ele pode criar um padrão de ruptura constante de relacionamentos, de incapacidade de manter um relacionamento, ou de nem conseguir formar um relacionamento no verdadeiro sentido.