Intencionalidade negativa
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Veja: Culpa, Negatividade

É explicitamente a intenção de manter o estado de negar a vida e o eu. Ela machuca e priva. É uma atitude que expressa não querer dar, amar, contribuir, buscar, receber, viver bem e proveitosamente.

Reconhecer a intencionalidade negativa é reconhecer, em nível profundo, que somos responsáveis pelo destino que criamos como resultado de nossas escolhas. E escolha implica a possibilidade de adotar outra atitude.

Uma das dificuldades de transformar a intencionalidade negativa em positiva é que, secretamente, o eu se identifica quase totalmente com a parte destrutiva. Assim, renunciar a ela parece um perigo iminente, uma autodestruição.

O processo de mudança de direção da intencionalidade exige:

a)perceber que nossa intencionalidade negativa não é realmente inconsciente na acepção estrita da palavra, o que exige que examinemos com cuidado padrões de pensamento e reações cotidianos;

b)admitir nossas atitudes mesquinhas, irrealistas, destrutivas;

c)saber por que e como elas são assim, de que maneira distorcem a verdade.

Quando lançamos luz sobre nossas exigências irracionais, a verdade acaba aparecendo e a vigilância precisa ser constante, porque toda verdade pode ser posta a serviço de uma distorção. Quando alcançamos a intencionalidade positiva, somos capazes de ser receptivos, já que negatividade e receptividade se excluem mutuamente.

Não podemos também nos iludir sobre os efeitos da nossa intencionalidade negativa sobre os outros. Ela existe e é de nossa responsabilidade.

Palestras: 195, 196, 198, 248

195: IDENTIFICAÇÃO E INTENCIONALIDADE: IDENTIFICAÇÃO COM O EU ESPIRITUAL PARA SUPERAR A INTENCIONALIDADE NEGATIVA
196: COMPROMISSO - CAUSA E EFEITO
198: TRANSIÇÃO PARA INTENÇÃO POSITIVA
248: TRÊS PRINCÍPIOS DAS FORÇAS DO MAL - PERSONIFICAÇÃO DO MAL

ABC

Sentença do Guia “Pois bem, como pode ser ativado o eu interior? Ele não se ativa sozinho, pois reage apenas à consciência. Toda a consciência de vocês (exterior e interior) tem o poder de dirigir esse ser interior, com todos os seus maravilhosos recursos, sua inteligência e seu poder.” P. 134