Lei da Reciprocidade
Recomende:

Veja: Estado de expansão, Relacionamento

É o princípio que se aplica ao cosmos e à vida humana.

No primeiro caso, significa que duas entidades aparentes ou superficialmente diferentes movem-se em direção uma à outra, cooperam e afetam-se entre si de forma a criar uma nova manifestação divina. No segundo caso, duas pessoas se abrem num relacionamento produzindo novas formas de autoexpressão que só podem existir quando o self se funde com algo além dele mesmo.

Sempre que há separação, a reciprocidade tem que passar a existir para eliminá-la. A Lei da Reciprocidade se apresenta em três gradações no desenvolvimento da humanidade:

a)o ser humano menos desenvolvido, ainda cheio de medo e concepções errôneas, é capaz de pouca expansão. Como expansão e reciprocidade estão interligadas, esta é impossível na medida em que aquela é negada;

b)o ser humano já avançou um pouco mais no seu desenvolvimento, quer se abrir, mas tem medo quando surge uma oportunidade de reciprocidade verdadeira. Nesse estágio, o ser humano só experimenta a felicidade e o prazer da expansão e da união através da fantasia. Isso indica certo grau de abertura e fluência, embora sem verdadeira reciprocidade, mas com retirada e contração;

c)os seres humanos já são capazes de sustentar a reciprocidade na realidade. Aí a energia é trocada, flui.

Não pode haver reciprocidade onde falta consciência dos aspectos negativos no ser humano, porque aí falta reciprocidade entre si e si mesmo. Ao rejeitar o mal em si a pessoa nega a energia criativa original que nela está contida e que precisa ser colocada à sua disposição, para que se sinta inteira.

Logo, é preciso aplicar a Lei da Reciprocidade, primeiro em relação a si mesmo e, depois, em todos os relacionamentos.

Palestra: 185

185: RECIPROCIDADE: LEI E PRINCÍPIO CÓSMICO

ABC

Sentença do Guia “Todo ponto temido tem em seu interior o centro dourado. Vá na sua direção e toda a aflição se dissolve. Fuja dele e você aumenta o seu sofrimento, a sua confusão, a sua escuridão.” P. 205