É o estado em que existe uma atitude aberta, dedicada, honesta, amorosa e de doação.

Os bons sentimentos criam uma atitude correspondente na vida, influenciando ações, comportamentos, respostas, reações, emanações, etc. Ou seja, abundância em todos os aspectos da vida. Atingimos esse estado, depois que estivermos aptos a lidar com a experiência negativa, sem engrandecê-la ou diminuí-la, sem qualquer manipulação.

A experiência positiva exige também atenção, porque se não a percebermos e validarmos, ela vai obstruir uma possível expansão no estágio em que estamos. O processo autoativador que leva à expansão combina os princípios masculinos e femininos em perfeita harmonia. É um movimento de impulso e fluxo de dentro para fora.

Qualquer que seja a expansão, ela exige a interação certa da iniciativa, vontade e determinação, de um lado, e passividade, receptividade, entrega, espera e desdobramento, de outro. Exige que se questione a veracidade das nossas ideias limitadas, a correção daquilo que nos parece inalterável. Leva-nos a descobrir, se olharmos honestamente para os humores, reações, reflexos e emoções, que são baseados em certas presunções nunca questionadas, já que mantidas na escuridão da vagueza e da racionalização fácil.

Se houver medo da expansão e do contentamento que ela traz, também haverá medo do crescimento e da mudança, podendo advir crises, já que a expansão interior empurra para frente e os bloqueios externos a impedem. Essa crise pode ocorrer em qualquer nível ou em todos os níveis da entidade.

É sempre o lado externo obstrutivo que precisa abrir caminho para a necessidade interna de expansão. A expansão também pode ser negativa, quando se manifesta como uma força hostil, conquistadora, que desconsidera os outros. Nesse caso, ela cria mais separação e assim contrasta com a expansão positiva.