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Veja: Amor próprio, Imagem coletiva de autoimportância
É a versão equivocada do amor próprio.
É uma admiração doentia por si mesmo que acompanha o egoísmo. Ela pode existir em diversos níveis do ser. O nível mais exterior é facilmente percebido pelos outros e, portanto, uma vez iniciado o processo de autoconhecimento, é facilmente detectado pelo pesquisador. Mas se e quando existe, e está oculto nas emoções e não tanto nos atos e manifestações externas, talvez ainda encoberto por uma conduta exterior contrária, que, portanto, não é autêntica, é mais difícil de ser detectado pelos outros e pela própria pessoa. Exige trabalho em profundidade.
Nem é preciso dizer que toda conduta correta não baseada na honestidade e na convicção interior, não amparada em emoções semelhantes, não só é ineficaz como também prejudicial para a personalidade, pelo menos enquanto a pessoa acreditar que sua conduta expressa seu eu mais íntimo, pois nesse caso a autoilusão é um fator mais prejudicial do que a melhor conduta ou ato exteriores.
Além da forma mais bruta do apaixonamento por si mesmo, existem aspectos mais sutis, como amar determinados defeitos, embora racionalmente se saiba que não devem ser apreciados. Existe uma linha sutil entre a gratidão pela força vital e sentir-se lisonjeado com o modo de vida que se leva.
Palestra: 053