ódio
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Veja: Amor, Autorrespeito

É uma dor que não queremos sentir.

Acreditamos que o ódio por nós mesmos é justificado. Essa dor, que consideramos intolerável, contém, de um lado, a nossa incapacidade de perdoar e, de outro, o mimo de nós mesmos, cultivado pela satisfação dos próprios desejos e pela negação do Eu Inferior. Essa postura é encharcada por pensamentos repetidos que criam confusão e sofrimento, fomentando o ódio. Ele está sempre relacionado ao medo da punição, ao medo da morte e à desintegração da estrutura celular.

Oscilamos entre o ódio consciente pelo eu e o ódio pelos outros, situação que provoca muito sofrimento. A visão que temos de nós mesmos e dos outros é sempre um pouco distorcida.

Vivemos num tumulto interior devido às tentativas frenéticas de ocultar o ódio que sentimos por nós mesmos. Quanto mais fazemos isso, mais a nossa parte equivocada acredita que esse é o meio de alcançar o amor próprio, a autoestima.

Nossa consciência será verdadeira, nítida, clara e sem culpa quando abandonarmos essa falsa solução. Ela virá quando nos esforçarmos arduamente para encontrar um equilíbrio verdadeiro entre encarar o Eu Inferior com honestidade e, não apesar dessa descoberta, mas por causa dela, amar e respeitar mais a nós mesmos.

Palestras: 226, 240

226: A ABORDAGEM DO EU - PERDOAR-SE SEM TRANSIGIR COM O EU INFERIOR
240: ALGUNS ASPECTOS NA ANATOMIA DO AMOR

ABC

Sentença do Guia “Pois bem, o que fazer para mudar os sentimentos mais recônditos? Esse é o problema! É por aí que precisamos começar, é aí que preciso mostrar o caminho, o que fazer. Em primeiro lugar, meus amigos, vocês não podem mudar nada enquanto não souberem o que está de fato em vocês!” P. 025