Unidade
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Veja: Agora, Crescimento, Paraíso, Presente

É o resultado da combinação dos polos que existem na dualidade. A transcendência da dualidade cria uma vida diferente devido a total ausência de conflito.

Viver na unidade é viver em absoluta realidade, na felicidade perfeita, liberdade ilimitada, satisfação e realização de potenciais que a religião chama de paraíso.

A autoliberação, no entanto, não pode originar-se do conhecimento acumulado e da compreensão teórica do estudo ou de visar um objetivo externo. Ela apenas pode resultar do estar no agora, da descoberta de que tudo já existe dentro de nós, por trás dos níveis de confusão e dor.

E esse estado por trás do outro, aguda e momentaneamente experimentado, pode ser liberado e trazido à superfície apenas quando o nível de confusão e dor é totalmente compreendido. O crescimento na unidade não é ameaçado por um oposto, não precisando ser temido e combatido. Esse crescimento vem apenas quando o oposto temido pode ser visto e aceito, se preciso for.

O processo de crescimento na unidade significa desenvolvimento e expansão eternamente crescentes, quer dizer, uma experiência que se amplia das infinitas possibilidades de beleza, vida e bondade.

A vida é uma manifestação dualista criando provocações que nos incitam a voltar para a unidade. Essa volta só ocorre quando aprendermos a lidar com a morte como manifestação da transição para uma dimensão diferente, uma dimensão na qual existe um fragmento mais amplo do que chamamos tempo (e que ainda está muito distante da atemporalidade), uma dimensão em que o movimento, o tempo e o espaço são uma coisa só e no qual usamos apenas o pensamento para vencer a distância e alcançar outra área ou espaço.

A compreensão de todo esse processo faz parte do nosso caminho evolutivo. Em seu início o homem sabe a verdade apenas em casos isolados. Ele a perde e a recupera por períodos maiores, e as perdas vão sendo menos frequentes. Ocorre um movimento em espiral, ao qual ele volta sempre corrigindo e ampliando a percepção e conhecimento de si mesmo. Até chegar um momento em que saber um único ponto é saber tudo, pois a criação converge para um só ponto.

O nosso ponto de partida não faz nenhuma diferença. A multiplicidade termina em uma unidade, compreendendo todas as partes, igualando as muitas partes. Portanto, saber real e plenamente uma verdade é saber toda a verdade, nem que seja por um único instante.

Vários aspectos da unidade são tratados nas palestras: unidade versus dualidade (143); processo de crescimento para a união (144); união como manifestação da vida (159); saudade da união (143); união entre espaço, tempo e movimento (112q), princípios da união e aparentes contradições (127).

143: UNIDADE E DUALIDADE
144: O PROCESSO E O SIGNIFICADO DO CRESCIMENTO
159: A MANIFESTAÇÃO DA VIDA É A EXPRESSÃO DA ILUSÃO DUALISTA
112: A RELAÇÃO DO HOMEM COM O TEMPO
127: OS QUATRO ESTÁGIOS DA EVOLUÇÃO: REFLEXOS AUTOMÁTICOS, CONSCIÊNCIA, COMPREENSÃO E SABEDORIA

Palestras: 112q, 127, 143, 144, 159

112: A RELAÇÃO DO HOMEM COM O TEMPO
127: OS QUATRO ESTÁGIOS DA EVOLUÇÃO: REFLEXOS AUTOMÁTICOS, CONSCIÊNCIA, COMPREENSÃO E SABEDORIA
143: UNIDADE E DUALIDADE
144: O PROCESSO E O SIGNIFICADO DO CRESCIMENTO
159: A MANIFESTAÇÃO DA VIDA É A EXPRESSÃO DA ILUSÃO DUALISTA

ABC

Sentença do Guia “Se o homem não consegue se permitir, livremente, no mais profundo do seu ser, fluir com a corrente cósmica, ele necessariamente distorce essa corrente cósmica em seu íntimo. Como não confia nessa força cósmica, e como se opõe a ela, e como essa mesma força cósmica se manifesta em seu eu mais profundo, ele não confia em si mesmo.” P. 149