Pais
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Veja: Ferida, Imagem dos pais, Recriação

Expressam e personificam nossa própria dualidade, nosso modo de vida interior muito peculiar, que nos governa como consequência do envolvimento negativo que reexperimentamos com eles.

Esse modo de vida inclui nossa conduta exterior, algumas características que nos são típicas e, sobretudo, certo tipo de resposta automática que repetimos ao longo da vida, reagindo aos outros assim como um dia reagimos a eles, sem que tenhamos consciência disso. Tais reações repetitivas pertencem apenas à parte dividida da nossa psique.

Os pais são a influência mais importante na vida de uma criança. Outras pessoas que desempenharam um papel importante em sua vida, tais como professores, irmãos, qualquer pessoa próxima, também contribuem para formar as impressões originais da maleável substância da alma. Mas todas as outras pessoas são importantes apenas em relação à ligação inicial com os pais, pela qual são determinadas.

Quando entendermos a força que essa ligação inicial com os pais tem em todas as situações da nossa vida atual, estaremos liberados, mas para isso é preciso muito trabalho.

Se os pais não tiverem como única motivação o amor com visão suficientemente longa para restringir, se necessário, sua culpa, as confusões interiores e a incapacidade de lidar com os problemas representados pelo filho, certamente irão provocar uma perturbação interior. O efeito sobre a criança tem origem na motivação paterna ao interagir com o filho.

Além disso, a saúde ou ausência de saúde, inerentes à criança, vão determinar se ela será afetada pelos problemas não resolvidos dos pais. Não haverá efeito negativo sobre a psique da criança, se não houver problemas correspondentes.

A avaliação da criança é limitada e a experiência emocional que recolhe de seus pais é muito distorcida. Ela vê apenas algumas tendências, enquanto o resto da personalidade não é compreendido. Essas percepções limitadas falseiam a imagem.

Quando conseguirmos compreender internamente que os pais são seres humanos que têm seus próprios problemas, que lutam com suas próprias confusões na vida, a sensação mais comum de que eles não nos amaram deve desaparecer, porque nos desprendemos do aspecto limitado, rígido, pelo qual os víamos.

Vários aspectos da nossa relação com os pais são tratados nas palestras: pais como reflexo da nossa dualidade básica (118); relação entre crianças e pais (066, 073, 099, 117); falsa impressão dos pais (099); efeito da relação com os pais nas situações de vida (115); o quarto mandamento (099q); imagens dos pais (099); origem da ferida infantil na relação com os pais (100); rejeição dos pais (100).

118: DUALIDADE ATRAVÉS DA ILUSÃO - TRANSFERÊNCIA
066: A VERGONHA DO EU SUPERIOR
073: COMPULSÃO PARA RECRIAR E SUPERAR AS FERIDAS DA INFÂNCIA
099: IMPRESSÕES FALSAS DOS PAIS, SUA CAUSA E SUA CURA
117: VERGONHA COMO BENGALA PARA PROBLEMAS NÃO-RESOLVIDOS; CIRCUNSTÂNCIAS APARENTEMENTE FAVORÁVEIS DA INFÂNCIA TÃO OBSTRUTIVAS QUANTO DOLOROSAS.
115: PERCEPÇÃO, DETERMINAÇÃO E AMOR COMO ASPECTOS DA CONSCIÊNCIA
100: ENFRENTANDO A DOR DOS PADRÕES DESTRUTIVOS

Palestras: 066, 073, 099, 100, 115, 117, 118

066: A VERGONHA DO EU SUPERIOR
073: COMPULSÃO PARA RECRIAR E SUPERAR AS FERIDAS DA INFÂNCIA
099: IMPRESSÕES FALSAS DOS PAIS, SUA CAUSA E SUA CURA
100: ENFRENTANDO A DOR DOS PADRÕES DESTRUTIVOS
115: PERCEPÇÃO, DETERMINAÇÃO E AMOR COMO ASPECTOS DA CONSCIÊNCIA
117: VERGONHA COMO BENGALA PARA PROBLEMAS NÃO-RESOLVIDOS; CIRCUNSTÂNCIAS APARENTEMENTE FAVORÁVEIS DA INFÂNCIA TÃO OBSTRUTIVAS QUANTO DOLOROSAS.
118: DUALIDADE ATRAVÉS DA ILUSÃO - TRANSFERÊNCIA

ABC

Sentença do Guia “Aquilo que eu já sou, seja o que for, eu quero dedicar à vida. Eu deliberadamente quero que a vida faça uso do melhor daquilo que eu tenho e sou.” P. 138