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Veja: Autoalienação, Identidade, Motivação
São desempenhos que forjamos na vida de acordo com o lugar psicológico e social em que estamos.
Podemos ser ao mesmo tempo pais, filhos, esposos, trabalhadores, amigos.
A tragédia da autoalienação é que acabamos confundindo os papéis que desempenhamos com nossa identidade. Assim, todas as funções da vida parecem irreais, porque não conseguimos experimentar a nós mesmos nesse desempenho. Quando isso acontece estamos vivendo numa pretensão de verdade e nos distanciando da nossa verdadeira identidade.
Quem se sente confortável consigo mesmo não vê a sua vida como uma representação de papéis, mas como uma oportunidade de expressar várias facetas de si mesmo.
A permanência nos papéis cria hábitos que podem, ou não, servir a propósitos legítimos. Quando acreditamos em nível inconsciente que eles exercem uma função vital, é difícil largá-los.
A atitude correta nesse caso, quando sentimos ansiedade e falta de vontade em abandonar um hábito que nos prejudica, é ter em mente que não somos forçados a abandoná-lo, mas podemos procurar entender o que está por trás dele e a nossa motivação em preservá-lo. Aí sim podemos tomar uma decisão liberada de qualquer resistência.
Palestra: 110q