São camadas de pensamento que comportam subdivisões e outras camadas.

O pensamento de frente é voluntário; o de fundo, involuntário. Ao pensarmos alguma coisa, seja construtiva ou destrutiva, se a acompanhamos até o fim, é pensamento de frente. O pensamento de fundo vem sem ser chamado, é desorganizado e predominantemente não construtivo.

A maioria do material dos pensamentos de fundo pertence a um de três tipos:

a)O primeiro consiste nos sintomas de emoções agitadas, de conflitos internos que nunca expressam o próprio conflito. Eles podem trazer o núcleo do conflito para a cena principal, caso os sintomas sejam analisados e adequadamente compreendidos. Para fazê-lo, os pensamentos de fundo, vagos, involuntários, devem ser transformados em pensamentos de frente.

b)O segundo tipo é quando revivemos situações de conversas ou impressões em pedaços e fragmentos. Caso eles não pertençam à primeira categoria, são completamente despidos de significado. Nossas mentes registraram certas impressões e as repetem automaticamente, como engrenagens que giram. Enquanto esses pensamentos permanecerem no fundo, não distinguiremos o que é importante do que é lixo. A repetição de impressões pode ser importante não apenas por indicar um sintoma de conflito, mas também porque uma impressão construtiva pode acrescentar algo às nossas vidas, às nossas pessoas, aos nossos eus interiores. Precisamos, portanto, produzir pensamentos de frente a partir de pensamentos de fundo.

c)O terceiro tipo de material de fundo são as fantasias que gostaríamos que se tornassem realidade.