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Veja: Avareza, Empobrecimento, Vergonha
É a atitude que o homem tem de fingir que tem ou poderia ter, se quisesse, enquanto acredita no contrário.
Esta atitude decorre de duas crenças. A primeira, de que não pode ter o que poderia ter com tanta facilidade. A segunda, que resulta da primeira, é a vergonha que sente em relação a uma privação inexistente e desnecessária. Apesar de acreditar que não pode ter, mesmo assim espera que o destino o livre da privação.
Na verdade, temos medos e esperanças, sempre com base em falsas premissas. Podemos, no entanto, colocar novas causas em movimento, ao nos recusarmos ao papel de vítimas de nossos próprios aspectos destrutivos. Basta uma simples decisão, com uma declaração clara nesse sentido.
Em um exame rigoroso de nossos processos mentais e emocionais, vamos descobrir que somos, em grande medida, motivados negativamente. Essa é uma das primeiras obstruções que nos mantêm em uma prisão imaginária e desnecessária. Isso se aplica, é claro, a todos os níveis de nossa personalidade. Por exemplo:
a)ao nível mental, onde não conseguimos realmente ver as perspectivas infinitas da experiência, da expansão, do estímulo, de todos os tipos de possibilidades maravilhosas e felizes que constituem nossa prerrogativa de concretizar nessa vida.
b)ao nível emocional, onde não permitimos o fluxo espontâneo e natural de nossos sentimentos. Com medo, ansiedade e suspeita, impedimos o fluxo espontâneo do que realmente sentimos.
c)ao nível físico, quando não permitimos que nosso corpo vivencie o prazer que é nosso destino vivenciar. Todas essas são limitações que infligimos a nós mesmos de maneira artificial e desnecessária.