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É uma manifestação externa do Eu Inferior, causada pela violação da alma que a impede de desenvolver seu potencial. Assim, não é causada por eventos exteriores. É sempre uma questão pessoal e, em última análise, uma questão espiritual ou moral, de integridade. Quando o indivíduo adoece, ele nega o fato de que deseja, ao mesmo tempo, a saúde e a não-saúde, aspecto este que é reprimido e ignorado.
Qualquer tipo de doença ou deterioração física, incluindo a morte física, é uma manifestação de divisão, conflito e negação do prazer. Torna-se importante distinguir doença cármica de doença não cármica, mas quer se trate de uma, ou de outra, toda doença física é apenas uma reação em cadeia, uma manifestação final da obstrução da força vital. No caso das doenças cármicas o adoecimento precisa ser suportado e no caso oposto, pode ser eliminado numa dada encarnação.
De qualquer forma, é preciso aceitar o processo de adoecimento e, simultaneamente, procurar as causas na parte desse Eu que o criou, encontrando-a e explorando-a e não apenas focalizar a extinção dos sintomas. O que é considerado doença é, ao mesmo tempo, um remédio, pois sem essa manifestação dolorosa a pessoa deixaria de se dar conta de que alguma coisa está faltando. Aí está assentada uma das qualidades benignas da lei espiritual e universal. Como cada partícula de matéria tem consciência, todas as células do corpo são uma expressão da personalidade total que lhe dá vida e a anima. Existe, portanto, uma ligação direta entre o ódio de si mesmo, o medo da punição, o medo da morte e a desintegração da estrutura celular, que é continuamente transformada de acordo com o avanço, ou não, da entidade.
A força espiritual aumenta à medida em que se aplica a absoluta honestidade a respeito de si mesmo. Uma vez que os motivos sejam puros, a doença não terá a metade da importância que tem o estado da própria alma. Na medida em que o ego e o conforto de tudo que lhe diz respeito perde a relevância, o doente terá seguido uma lei espiritual importante, a do abandono do ego e poderá até ter sua saúde restaurada. Existe, portanto, uma ligação entre a melhora da saúde e o abandono da tensão interior produzida pela vontade do eu. Mas às vezes os desvios e tensões estão tão arraigados que não podem ser elevados plenamente à consciência na encarnação atual e precisam de trabalho contínuo após esta vida.
Ainda assim pode-se avançar por graus, sem ceder ao desespero ou negligenciar por saber que o processo de cura é longo. Quanto mais profunda for a tendência prejudicial, mais difícil ela se torna. Também é possível que a pessoa libere uma tensão interior ao máximo, porém a manifestação exterior já avançou tanto que a doença não pode ser totalmente curada. Nesse caso, a doença pode persistir, mas o sofrimento, físico e mental, vai diminuir na medida do progresso interno.
Vários aspectos da doença são tratados nas palestras: relação da doença com as imagens (040q e 063q); com o Eu Inferior (014q); com a purificação (076q); com o livre arbítrio (069q); com o “pecado” (098q). Ainda: as causas do adoecimento (014q, 017q, 063q); a infelicidade como indicador de doença (164); a base psicológica do adoecimento (070q).
Palestras: 007, 014q, 017q, 040q, 048, 063q, 069q, 070q, 076q, 098q, 108, 164, 177, 179, 226