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É a renúncia da vontade do ego que segue a vontade divina.
Esta renúncia (a uma opinião, a um desejo, talvez um modo de vida) não acarreta desvantagens de qualquer espécie. Tudo vai estar tão certo do começo ao fim, sob todo e qualquer aspecto, porque começamos a entender profundamente que o que prejudica o outro nos prejudica.
O ato da renúncia precisa ser praticado. E é somente depois de comprovada nossa disposição em renunciar que descobrimos que, além de recebermos muito mais do que aquilo a que aparentemente renunciamos, de fato não renunciamos a nada! Isso é difícil de perceber, enquanto ainda nos encontramos na nuvem do não saber, nuvem que desaparece depois de assegurarmos nossa disposição em nos sacrificarmos por Deus.
Sacrificar-se pelo bem de Deus, mesmo que permaneça, em nosso íntimo, um pouquinho de descrença, aceitando aquilo de que gostamos menos, desde que seja a Sua vontade, é ultrapassar a fronteira mais importante no caminho espiritual de todo o nosso processo de desenvolvimento. Representa um passo em direção ao desconhecido.
Existe, porém, o sacrifício que é distorção do altruísmo e indicador de uma barganha interna.