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Veja: Autoestima, Doação, Liderança, Maturidade emocional, Sacrifício
É o ato que surge da nossa convicção de querer ou dever praticá-lo. Pressupõe motivação correta, decisão livre e reações maduras. É realizado pelo seu valor intrínseco e não para obter qualquer retorno na forma de afeto, amor, aprovação e obrigação por parte dos outros, ou uma recompensa divina. Atos altruístas ampliam a sensação de paz e respeito por si mesmo.
O falso altruísmo faz o homem perder seu centro. Ele então se ancora na outra pessoa pela qual se sacrifica. O altruísmo, que é sacrifício, sempre indica uma barganha interna, um desejo secreto de se dar bem com algo, enquanto há uma sentimentalidade externa que finge que o ato é bom, embora no fundo não seja uma ação amorosa e prejudique o crescimento.
O altruísmo é alimentado por uma motivação sadia do desejo e uma aliança consciente com o Eu Superior, o que incentiva a purificação e o alinhamento com valores essenciais da vida. A doação sem egoísmo é condição para a afirmação da liderança pessoal. A doação é um ato muito simples que inclui tanto o pensamento quanto a intencionalidade por trás dele.
Na verdadeira doação afirmamos que queremos ser um instrumento da realidade divina, para enriquecer o mundo exterior através da divindade que deseja se manifestar por nosso intermédio, e o queremos fazer, não para o engrandecimento do nosso ego, nem por qualquer outro motivo ou vantagem. Essa atitude altruísta nos trará, na verdade, muitas vantagens. Ela nos proporcionará a autoestima e também o sentimento de merecer e reivindicar a abundância.
Palestras: 056, 064, 164, 223, 237