É a capacidade de amar do ser humano, quando ele desconhece o egoísmo, e se disponibiliza a pagar o preço pelas suas escolhas e atitudes, o que inclui aceitar mágoas e desapontamentos ocasionais.

O ser humano amadurecido emocionalmente ousa sentir todos os sentimentos. Sabe o que quer, o que pode ter e está disposto a pagar por isso. Isto é, aceita a vida como ela é e assume sua autorresponsabilidade diante dela, assim como a responsabilidade em relação aos outros, a Deus, àqueles que são física e emocionalmente mais frágeis. Ela não tem receio do amor e dos seus riscos.

Um dos grandes marcos do caminho para a maturidade é a capacidade de desistir de ser especial ou grandioso e aceitar-se vivendo uma vida média. Dessa forma, não será mais preciso chicotear-se em perfeição, sentir qualquer frustração ou infelicidade como um desastre. Teremos tempo para crescer.

Com a compulsão para sermos felizes e perfeitos eliminada, seremos mais felizes e perfeitos do que antes. Assim vamos abordar nosso progresso com o tipo certo de disciplina, com o intuito de enfrentar a resistência nas pequenas coisas comuns do dia a dia, que são reveladoras dos problemas que estão bem na frente dos nossos olhos e não os vemos. Para vê-los é preciso disciplina.