É o mecanismo que cria as barreiras entre os sexos.

A autorrealização, que ocorre quando persiste a barreira à união com o parceiro, somente pode ser parcial e condicional uma vez que essa barreira indica um obstáculo a áreas do eu que a pessoa evita explorar e entender. Isto é, uma resistência à identidade plenamente desenvolvida e uma insistência num infantilismo artificial.

Esse estado parasita é alimentado e impede a liberação e a superação do medo, que é um produto da dualidade. Tal barreira impede o homem de entrar na corrente cósmica da atemporalidade que ele sente na maior ventura da união com o parceiro e também na maior ventura do que o homem chama de morte.

Existe uma ligação muito direta entre o medo do próprio inconsciente, o medo de amar o sexo oposto e o medo da morte.

A luta pela autorrealização, em última análise, significa uma liberação em três etapas, que podem ocorrer simultaneamente e em ritmos diferentes.

a)A primeira é a eliminação das barreiras entre a consciência e as áreas ocultas da psique. Essas áreas ocultas nem sempre estão encobertas, inconscientes – muitas vezes estão bem diante dos olhos de quem quiser enxergar. Elas não estão fora da visão. Apenas parece que estão.

b)A segunda é a remoção das barreiras entre a pessoa e o parceiro, seja ele ou ela quem for num determinado momento.

c)A terceira barreira é entre nós e a corrente cósmica.