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Veja: Autorrejeição, Desejo de ferir, Sentimento de inferioridade, Vingança
É o receio infantil, que se iniciou muito cedo em nossas vidas, de não ser aceito.
É aquela área onde nós nos subestimamos. No momento em que nos subestimamos, não conseguimos ver a outra pessoa como algo real. Como resultado dos nossos sentimentos de fraqueza e inadequação, as outras pessoas assumem um papel de gigante contra o que nos defendemos rejeitando, ressentindo-nos ou desprezando-os.
A dúvida sobre as nossas próprias habilidades tem a ver com a insistência infantil em fazer as coisas à nossa maneira, em não ceder, em dar a última palavra. Quanto mais agimos assim, mais medo sentimos, e mais lutamos contra o conhecimento desse medo e da insistência infantil. O medo de rejeição varia, dependendo de quão grande é a área problemática.
Algumas pessoas funcionam de forma saudável, feliz e construtiva, em muitos aspectos da vida, mas em alguns há falta de amor e confiança, como se fosse um corpo estranho a impedir o brilho do Eu Real. Existem também outros em que quase toda a capacidade de amar é prejudicada por graves deficiências e distorções que perturbam seriamente a vida. Quanto mais for este o caso, maior é a tentação de fugir de si mesmo. Mas quanto mais se foge, mais esse corpo estranho cresce.
O adulto com medo da rejeição continua reagindo à rejeição que sentiu quando criança, não importa se ela tenha existido realmente, ou não, com o agravante de manter secretamente um desejo de vingança por parte de quem o rejeitou. Esse desejo funciona como um freio para a exposição e a busca de contato e comunicação com o outro.
Quanto mais esses sentimentos forem encarados e acolhidos, mais a vontade de vingança cede, aliviando a culpa, os conflitos, as confusões, a vergonha que obstruem o fluxo do amor. Quanto mais a pessoa conseguir ver a relação entre o medo dos outros e o seu desejo secreto de ferir, mais vai se abrir para liberar-se dos sentimentos de rejeição.
Palestras: 042q, 099, 108, 114, 133, 156q, 174